segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Copa do Mundo no Brasil: vergonha ou glória?




    A Copa do Mundo de 2014, que há de ser realizada no Brasil tem sido motivo de controvérsias. Os benefícios que são apresentados pelos organizadores do evento e pelos seus apoiadores, não tem sido justificados, se comparados com as desvantagens do acontecimento. A quantidade de problemas que se acarretarão com os investimentos que estão feitos para a ocasião são muitos.
     A infraestrutura que está sendo montada para abrigar a competição esportiva, de fato está favorecendo em alguns aspectos, como: reforma e ampliamento de aeroportos e rodoviárias, capacitação de funcionários, construção e reparo de estradas e estádios. Se bem que alguns desses exemplos realmente são necessários, mas existe algo a se pensar: após o término, será preciso a manutenção de tudo o que foi montado, de toda essa estrutura, já que não há previsão de seu uso depois dessa ocasião e mesmo sendo utilizado raramente, assim também a preservação desses ambientes (estádios) será imprescindível.    Porém um dos maiores dilemas que podem ser causados com o excesso de aplicações de recursos é o desfalque nos cofres públicos; assim não haverá a quantia de dinheiro necessária para a saúde, a educação, a segurança, etc. Há a necessidade de abastecer e melhorar todos os setores da sociedade que são mantidos pelo governo, e tudo isso é feito com os recursos armazenados. Enquanto centenas de pessoas vivem nas ruas, dependem de sistemas públicos precários, o que poderia transformar essa situação, serve apenas para levar título, dizer que um país como o Brasil é sede de um evento tão imponente.
    Em suma, as aplicações de quantias em prol do acontecimento, não tem gerado lucros significativos, uma vez que os gastos com construção e manutenção, o número de desempregados que haverá ao final das obras geraram impactos fortíssimos na economia e nos cofres públicos. É uma vergonha para nós, mostrar todo um conforto para os visitantes e o resto do mundo que nos acompanha pelos meios de comunicação, uma imagem fictícia de um Brasil ilusório.  

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